Cor do ano: Viva Magenta. Otimismo e energia positiva para 2023
Acostumada a lançar tendências, a marca Pantone definiu a tonalidade Viva Magenta como a cor do ano para 2023 — dando sequência a uma tradição que exerce desde 2000. Em um release no site oficial da empresa, Leatrice Eiseman, Diretora Executiva do Pantone Color Institute, definiu a escolha como “poderosa e empoderada”, “um novo e animado tom de vermelho que exala energia.”
A escolha não é por acaso. O mundo passa por um momento de reabertura após uma longa pandemia que, por mais que tenha tido seus efeitos abrandados pelas campanhas de vacinação, ainda mantém todos em alerta. Brilhante, mas com uma certa nuance de sobriedade, a cor transparece energia e positividade, ideal para tempos em que o otimismo se faz necessário.
“Viva Magenta é a expressão do que precisamos, no plano do sensível, para enfrentar as incertezas e tensões já indiciadas para o novo ano”, escreveu a professora da USP Clotilde Perez, especialista em semiótica, em artigo para a Casa & Jardim. Destrinchando a escolha, a docente destacou, ainda, que a cor tem propriedades que reforçam a ideia de recomeço.
Outros veículos tentaram explicar a tendência por olhares diferentes. Em artigo no Terra, a colunista Solange Lima buscou a Terapia das Cores para exaltar o “poder de realização e paixão” da tonalidade.
Mas e na decoração? Como fica o Viva Magenta?
Por ser uma cor quente, o ideal é que o Viva Magenta seja utilizado de forma complementar, para equilibrar tons pastéis ou mais sóbrios como cinza, creme, salmão ou bege. Assim, na decoração de casa, a tonalidade cai muito bem em acessórios como almofadas e tapetes ou móveis menores como aparadores. É possível ousar e usar um pouco mais e estender a pintura a uma parede inteira ou a peças maiores, como um sofá ou uma poltrona? Nesses casos, é imprescindível balancear com colorações mais claras. Paola Di Cola, decoradora paulista consultada pelo Globo.com, explicou que abusar do Viva Magenta pode ser desafiador. O trabalho de um designer de interiores, portanto, deve fazer toda a diferença.